quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Silvanus, a Árvore Pai


Silvanus é uma divindade paternal e benéfica com seus adoradores. Ele é emocionalmente distante quando se trata do equilíbrio na natureza e implacável com as pessoas que ameaçam os locais selvagens. Ele é venerado por indivíduos que vivem ou dependem da natureza e nos locais mais remotos do mundo. Sua grande marreta derruba as árvores mortas, para evitar a propagação do fogo e para devolvê-las mais facilmente ao solo e ao ciclo natural. 
  Sua igreja prefere pequenas comunidades a cidades maiores, mas vários grupos de clérigos atuam em metrópoles para criar campos isolados de floresta selvagem nos limites urbanos e ensinar a paz e a pureza da natureza em detrimento da velocidade e da corrupção das cidades. A maioria do seu clero é composta de druidas que atuam de modo independente, aliados a outros druidas em círculos ou a rangers nas terras selvagens. A religião se esforça para garantir o equilíbrio das forças da natureza e gasta a maior parte do tempo atrasando ou revertendo os avanços da civilização. Seus métodos envolvem o patrocínio de bandoleiros ou a criação e libertação de predadores – atividades realizadas em segredo, para que os forasteiros ainda considerem os sacerdotes como clérigos pacíficos e amantes das árvores. Tratar de plantas, cuidar de animais doentes e replantar árvores são atividades executadas publicamente para promover essa imagem.
  Os clérigos e druidas de Silvanus preparam suas magias ao pôr-do-sol ou sob a luz da lua. Os dias sagrados são o Festival do Plantio, a noite do Festival de Verão, o dia da Alta Colheira e a Noite da Floresta Caminhante. Esse último feriado ocorre quando seu deus torna-se impaciente – ele desloca pessoalmente as árvores, altera os cursos dos rios, abre ou fecha cavernas, gera tumultos com as criaturas selvagens e fortalece a magia da floresta. As oferendas para Silvanus nunca envolvem sacrifícios de sangue. Geralmente, elas são compostas de madeira nobre, enterradas num círculo de árvores ancestrais no topo de uma colina. Seus clérigos expulsam mortos-vivos em vez de fasciná-los e muitos adquirem níveis de druida ou ranger. 

História e Relacionamento: Assim como Oghma, Silvanus é uma divindade antiga, com diversos vínculos com outros planos. Chauntea é sua aliada e as outras divindades da natureza e dos animais o servem voluntariamente. Ele se opõe a Malar, Talos e Talona, três seres que apreciam a destruição e costumam enfurecer o Equilíbrio.

Dogma: Silvanus enxerga e equilibro tudo, distribuindo águas selvagens e secas, fogo e gelo, vida e morte. Mantenha distancia e compreenda a situação como um todo, ao invés de curvar-se á opinião geral sobre o que é bom. Tudo pertence a um ciclo, hábil e belamente equilibrado. É obrigação do devoto visualizar esse ciclo, e o Equilíbrio, com a maior clareza possível.  Revele o Equilíbrio aos demais e enfrente as pessoas que desejam destruí-lo. Observe, antecipe e manipule em silêncio. Recorra a confrontos abertos somente quando pressionado pelo tempo ou ações hostis. Lute contra o desmatamento florestal, expurgue as doenças sempre que as encontrar defenda as árvores e plante uma nova flora sempre que puder. Mate apenas quando necessário e destrua o fogo e seus manipuladores.  

Símbolo: uma folha de carvalho verde.
Tendência: N (Neutro)
Aspectos: Natureza selvagem, druidas.
Domínios: Animal, Planta, Proteção, Renovação, Água.



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