sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Isillyan Galliard
Eu me lembro daquele dia como se fosse ontem, eu era um moleque com meus noventa anos, estava agarrado ao pai em seu garanhão branco, estávamos descendo as planícies de Mielinüre, que separa Lafyth de Kheled-zâran, havia acabado de chover e eu podia sentir o cheiro da terra molhada e fumaça vinda do longe. À medida que avançávamos a cortina de fumaça se adensava e podíamos ver o vermelho do fogo colocando abaixo a fortaleza dos mestres anões e suas belas criações. Avistamos o acampamento das tropas um pouco mais abaixo, fomos os últimos a sair da capital, eu, meu pai e Alimüre vínhamos ladeados de líderes de grandes casas, senhores de muitas raças e reinos ou seus melhores guerreiros, uma aliança chamada de milagrosa.
Meu pai e eu íamos discutindo o motivo de eu não poder lutar, eu já estava avançado em meus estudos de combate e haviam guerreiros mais novos nas tropas, mas meu pai era enfático e disse que aquela guerra não era minha e que eu teria tempo de viver as próprias.
Quando nos juntamos às tropas meu pai me entregou a um servo de confiança para que eu fosse levado de volta até minha mãe e minha irmã, se despediu de mim com um afago na cabeça e logo virou-se para seus companheiros. Eu fui levado para um vilarejo próximo ao acampamento, onde minha mãe e os clérigos de Lathander estavam reunidos. Lembro do corpo de meu pai sendo colocado aos pés de minha mãe após o término da batalha e da vitória silenciosa que se estendeu por nosso reino e essa lembrança me assombra todas as noites.
Eu quis jurar vingança, mas a Rainha Daana me ensinou a bondade e disse que Lathander jamais aprovaria, meu pai morreu defendendo o que amava do mal e me vingar seria trazer essa semente maculada para nossa família, mas jurei trazer sua espada de volta às origens.
Hoje, alguns anos depois da batalha, eu sou General da tropa da Estrela, os Mantos Prateados, estudo a liderança e domino as artes com espadas de duas mãos esperando o dia em que serei o portador de Ellenisil, para governar como meu pai o fez, com amor, sabedoria e dedicação ao meu povo e ao meu reino.
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Muito bom moxi,bem no alvo do proposto pela crônica. Agora só quero vê-lo em ação!
ResponderExcluir"eu era um moleque com meus noventa anos" /medo
ResponderExcluirMuito bom maninha, ja da pra ver que vai ser uma aventura cueca com bastante testosterona haahahahaahahahahaahah