quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Poderoso e Honrado Reino de Vereerd



A Donzela do Norte

Situado entre as vastas florestas de pinheiros gelados e banhado pelo grande lago Koudood, também conhecido como Mar Exilado, ou Morte Gélida, Vereerd , apesar de seu poderio militar e fortificação, é um Reino relativamente pequeno, se comparado aos outros de Regna e não possui cidades e sim distritos, cada qual administrado por um dos Kapteins das Casas e seus aliados.
De acordo com as características de cada Casa, os distritos abrigam construções e prédios importantes, como o Grande Templo de Tyr em Kittenhauss, o Colégio de Magos em Uilhauss ou a Grande Academia Krijger em Draakhauss, assim como tudo aquilo que se instala nos arredores de cada construção desse porte, fazendo assim, de Vereerd um reino compacto, organizado e prático.
O Reino de Vereerd nasceu em meio á guerra, a traição e a corrupção, onde uma única flor de justiça cresceu entre o lamaçal de desonra e crueldade.
Ha muito tempo havia um Grande reino próspero, rico e moderno, era conhecido como a Donzela do Norte, termo pejorativo, visto que a corrupção em suas ruas, a prostituição e a criminalidade eram parte dos motivos que atraiam um sem número de corsários, ladrões e errantes para suas tabernas e casas noturnas. Era chamado de Luchsos
A população deste reino já não conseguia viver em paz, visto que o exemplo era dado de cima. Seus nobres, senhores e até a família real eram dados a orgias, excessos e crueldades.
Alguns dizem que o sangue real era maculado pelo casamento infame entre o fundador da vila e uma Meio-demônio dada a luxúria, uma succubus. Obviamente isto era negado e quem quer que espalhasse a história abertamente encontrava a morte na forca ou nas lanças de ferro ao redor das muralhas. No entanto, era notório que as igrejas dos deuses infames e de tendências duvidosas costumavam prosperar. O governo era injusto, o povo passava fome e necessidades e a cada excesso e escândalo do rei e sua família, a revolta crescia.
No entanto, em meio ao povo existiam também almas honradas e cansadas de tanta injustiça. Muitos dos ferreiros e guerreiros do rei já não estavam satisfeitos com a situação e secretamente foi criada uma guilda, que mais tarde ficou conhecida como a Távola da Justiça e depois apenas como A Távola. Nela haviam clérigos dos deuses justos, paladinos e guerreiros. Seu fundador era um viajante que sofrera um acidente e acabou sendo obrigado a ficar em Luchsos, pois não podia mais se locomover e sua idade avançada o impedia de tentar mais aventuras. Seu nome era Gerlof e dizem as lendas que era um mago com poderes divinos, um Teurgista Místico, seguidor de um poderoso deus bondoso e conhecedor das artes arcanas. Ele inspirou guerreiros e os abençoou com sua espada gelada, até que a Guilda se ergueu e em uma sangrenta e traumática guerra que durou anos tomou o poder e o governo de Luchsos, executando a família real e varrendo das muralhas todos os traços de corrupção e crueldade. A Távola então se reuniu e escolheu o novo rei, estabelecendo enfim o governo Militar que dura até hoje. Mudando o nome da cidade para Vereerd, que significa A Honrada. Gerlof, o velho então se revelou um ser iluminado, uma espécie de celestial e disse ter sido enviado pelos deuses. Ele escolheu Dortmun Draak, o mais poderoso e honrado dos guerreiros da Távola como o novo Rei e entregou aos outros membros um pergaminho contendo as regras de conduta e o código de Honra que deveria ser seguido para o governo da cidade. Dortmun Draak então escolheu 5 de seus maiores aliados, Choen Griffoen, um Ranger, Bernard Wolven, um assassino, Karel Uil, Um Lâmina Arcana e Kristel Katten, Paladina de Tyr a quem tomou como esposa e assim nasceu o Conselho dos 5 Honrados de Gerlof.

O Rei Cavaleiro

Anos após a tomada do poder pela Távola e a morte dos conselheiros originais, o sistema de governo de Vereerd foi tomando forma, regido pelo grupo de 5 cavaleiros, escolhidos pela Távola por sua honra e bravura, entre eles, o mais respeitado era escolhido Rei e assumia esta função, vivendo no castelo real com sua família e governando até sua morte. Então, uma vez morto o rei, a Távola mais uma vez se reunia e elegia seu sucessor. A hereditáriedade era permitida contanto que o sucessor fosse um dos cavaleiros do Conselho da Távola e fosse escolhido pela mesma. Em tese, o Trono de Vereerd era dado por merecimento.
No entanto, para evitar o abuso de poder e dar ao povo da cidade o direito de ter suas vozes ouvidas, segundo as leis da Távola, um Rei poderia ser desafiado a qualquer momento, por qualquer pessoa que se julgasse no direito e tivesse motivos para isso. O julgamento no entanto era por combate. Se o acusador fosse capaz de derrotar o Rei Cavaleiro em uma disputa honrada, ou tivesse um campeão para fazê-lo, ele então teria o direito de se sentar no trono de Vereerd. Mas faze-lo não era tão simples. O acusador deveria primeiro levar seus argumentos ao conselho dos 5 Cavaleiros da Távola para ser analisado. Se eles encontrassem verdade nas palavras, era aberto um conclave onde o Rei poderia se defender e se fosse considerado culpado, os próprios cavaleiros se encarregariam de destitui-lo do trono. Caso ainda, os cavaleiros não encontrassem culpa nos relatos e o acusador insistisse naquilo, o julgamento por combate teria inicio, para que o Rei pudesse lavar sua honra com sangue e se submeter à justiça dos Deuses. “Quem não deve não teme” era o mote usado para essa situação.
Uma vez que o acusador ou seu campeão fosse morto pelo rei, o mesmo teria direito a tudo o que o perdedor possuía inclusive os direitos sobre sua esposa, filhos, terras e posses. Claro que o Rei poderia abdicar disso, mas se dizia que uma acusação falsa era a renuncia a tudo que poderia ser conquistado com honra. A família é constituída por:



- Rei Aaron Gilmore Draak, Reconhecido e Eleito Pela Távola dos 5 Kapteins de Gerlof
 Seus filhos:
 - Helia Gilmore ,humana,  18 anos, casada com Daaron Draak, seu tio
- Dortmun Gilmore, segundo de seu nome, um jovem de 14 anos
   - sua esposa, Lady Ursula Katten, Rainha de Vereerd
- Seu Mascote e guardião, Argos, um Dragão Preateado adolescente.
   - Seus 5 Conselheiros, Os Kaptein de Gerlof
 - Daaron Draak, irmão do Rei
- Thurr Griffoen de Koudood, “Dragon Bringer”
-Anitta Wolven, Senhora da Casa dos Prazeres
- Burkos Uil, Senescal e conselheiro do Rei
- Lady Ursula Katten, Sumo Sacerdotisa do Templo de Tyr

Vendendo Honra

Por ser um reino com leis rígidas e de comando militar, com o passar dos tempos, muitos reinos menores, vilas e cidades vieram a Vereerd em busca de proteção, aliança e armas.
A medida que a fama do reino e seus guerreiros cresceu, o Conselho dos 5 resolveu fazer disso uma fonte de renda e riquezas para o reino, criando assim a Companhia da Honra.
Apesar das insinuações de inimigos de que se trata de uma Ordem de mercenários, os mesmos se defendem dizendo que o preço que cobram pela proteção que oferecem é simplesmente para a manutenção, conserto e provisão dos equipamentos de excelente qualidade de seus guerreiros e para alimentar as tropas da melhor forma possível. Além disso, quando um reino ou cidade invoca a ajuda da Companhia da Honra, é feito um estudo, caso seja uma ameaça causada por monstros ou criaturas malignas, a Companhia não cobra pelo serviço.
Além da Companhia, o Reino sobrevive da exportação de matéria prima das grandes florestas geladas que cercam seu território e do comercio de armas e equipamentos, cuja fama e qualidade viajam por todos os reinos conhecidos.

A Proteção vem de Dentro

Com o nascimento do governo militar, após alguns anos nasceu a ideia de que um povo que sabe se defender não precisa de heróis. Com isso, o Conselho dos 5 Criou um grupo de mestres e armeiros responsáveis por ensinar a qualquer um que quisesse e pudesse aprender, o mínimo de conhecimento bélico. Nascia assim a Grande Academia Krijger. Com o passar do tempo, os que se sobressaiam eram enviados aos Fortes das Linhagens do Conselho para serem usados como guardas, protetores ou exército particular dos Sneiders (Título dado ao membro da guarda pessoal de cada membro do conselho, o cavaleiro que se senta na Távola é chamado de Kaptein Sneider, ou apenas Kaptein, além disso, quando se torna um Kaptein, o cavaleiro tem o direito, de acrescentar ou substituir seu sobrenome pelo da casa)
Isso criou a fama de que cada habitante de Vereerd é capaz, mesmo que de forma rudimentar, de empunhar uma espada, seja homem, mulher ou criança.

2 comentários:

  1. Espero que tenha gostado do modo como postei o reino e as casas. Gostei muito do reino, ele possui uma estrutura diferenciada e isso é muito bom. Parabéns P!

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  2. Ficou otimo fiote! Fico feliz que tenha gostado!

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