sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Gigantes Despertos (Parte II)


A noite cai em Deltha, as maldições jogadas em seu solo se erguem com força inimagináveis. Dracul de Nibirus está em sua confortável carruagem junto de suas belas vampiras, estas beldades são suas amantes e também quatro de seus melhores soldados, sua guarda pessoal. A carruagem não é guiada por nenhum cocheiro, mas pelas ordens mentais do próprio necromante aos cavalos demoníacos chamados de pesadelo, seis deles o levam para seu destino com as crinas e olhos em chamas causando reflexos pavorosos no branco da madeira da carruagem e no brasão metálico da família real de Nibirus. Olhando para fora Dracul conseguia ver como toda aquela terra mudou com guerras e catástrofes além de governantes idiotas que tinham maltratado seu amado reino que por direito apenas pertencia a ele. Se lembrou de como procurou aquilo que havia lhe sido roubado e de como o destino estava lhe pregando outra peça jogando na mão de seu antigo aliado e inimigo, Solomon Sorento. Dracul não tinha medo em seu coração, apenas ódio profundo e estratagemas bem definidos que alias já haviam começado a surtir efeito. Sua névoa dos mortos estava expandida o suficiente para atrair a atenção de todos aqueles que ele desejava e suas atenções já estavam voltadas para ele. A destruição, a morte e revitalização de seus soldados por onde passava a névoa era inevitável, os paladinos caiam em desgraça ou nos braços da morte diante do mal que lhes perseguia, as terras mais uma vez expurgavam seus cadáveres para que caminhassem levando a justiça dos mortos por onde quer que fossem, enfim, esta era sua marca, a marca da destruição de todos aqueles que não lhe servissem, e este era o aviso. Logo a veloz carruagem chegou a estalagem em ruínas, o palco de mais uma intriga entre Solomon e ele, claro, escolhido cuidadosamente pelo mago velho e louco. Dracul saiu em sua armadura prateada com símbolos da mais pura necromancia, sua espada era uma montante de ossos cuja lâmina, seu troféu mais precioso, a presa do devorador de mundos. Dracul caminha para dentro da ruína com apenas um intuito, pegar o que lhe pertence. Hoje, novamente dois gigantes estarão de frente um para o outro e o resultado deste encontro guiará o rumo da guerra em Regna.

3 comentários:

  1. Obs: Desconsiderem a cruz na imagem acima.
    OBS2: Sim, ele tem os talentos pra usar montante.
    OBS3:Dracul tinha o apelido de "caveirinha" entre os três magos. kkkkkk

    Dracul de Nibirus foi uma homenagem do Pierre para o Drácula. Como o personagem ficou muito maneiro, eu decidi colocá-lo como um dos primeiros "vilões" em TOK como forma de homenagear o Pierre.

    Espero que gostem.

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  2. Muito foda. Só quero saber de uma coisa. se Deltha for pelos ares depois que a gente sair de lá blz, contanto que não espirre gosma de zumbi e ossos em Vereerd tudo bem hahahahahahaaha. Mas como eu sei que vai acontecer exatamente o contrário, BLAIR SEGURA ESSE SIMBOLO SAGRADO QUE RAVENLOFT È FICHINHA PERTO DISSO!!!

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