sábado, 16 de fevereiro de 2013

A Queda da Aranha (parte II)


Sentado em cima da grande muralha de pedra que antecede o imenso castelo encrustado na montanha da ilha de Lussiox, Feänor respira profundo e tenta lembrar-se de como chegou ali. Não que ele estivera inconsciente ou coisa assim, e sim por ter aceitado o convite de uma das criaturas que ele mais odiava. Há cinco dias enquanto perambulava sem rumo pelo deserto de Djar, Esvath a rainha gélida foi até sua presença e o convenceu a se unir a ela. Agora tudo o que ele pensa é que Maeve ficará possessa quando descobrir, porém ele não pode mais se importar com o que ela pensa ou com o que a deixa com raiva, afinal ele não tem mais ligações com ela. O vento muda a direção e esfria um pouco deixando o elfo inquieo enquanto olha para todas as casinhas que ali já se construíram, o que o fazia lembrar-se de outro tópico, “o povo é realmente estranho” falou para o nada como se fosse apenas um grande suspiro. Esvath fora um dos seres mais malignos que andaram em Menestrello, ela destruiu o reino anão e dizimou mais elfos e criaturas do que poderia contar, porém depois que voltou de sua prisão com certeza está diferente e o povo amou isso. Eles não se lembram, não tem como se lembrarem. Hoje o que Feänor pode afirmar é que o mesmo povo que a Sumo-sacerdotisa de Lolth destruíra um dia, ela acolhe, da moradia e proteção na ilha. Os drows nem são a maioria, porém também não se vê anões entre eles. “O que está acontecendo com o mundo?” mais uma pergunta que se perde ao vento, porém o mais importante, “o que está acontecendo comigo?” esta última, mais interna do que nunca, afinal ele é um ser celestial, sempre gostou de elevar e exaltar a bondade e sabe que está a serviços de um mal maior do que ele mesmo possa compreender por completo, talvez por isso consiga estar ali. Esvath afirma que os Valandil existem, um grupo manipulador de pessoas poderosas que usam seus dons para passarem despercebidos e manipularem o mundo em busca de domínios e vantagens próprias. “Basicamente, para aqueles bastardos do Valandil somos todos suas marionetes.” Desta vez o som veio de dentro do peito, algo cheiado, feio, como se fosse explodir, sim, Feänor está furioso com esse grupo, afinal, foram eles que lhe tiraram a oportunidade de ser feliz, foram eles que lhe retiraram seu mundo e o prenderam em um portão místico para servir de chave. Fúria é pouco, o que ele quer é vingança, “Sim! Por isso estou aqui, ela me prometeu Vingança!” agora o som foi um grito agoniado vindo do fundo de sua alma. “Que venha os Valandil, a partir de agora, não serei tão bonzinho.” E em conjunto com o ressoar de suas palavras Feänor se libertou de suas travas, seus dogmas e em parte, de sua sanidade. 

2 comentários:

  1. Vish!! Feanor agora vai ficar perigoso... fuuuuuuuuuuuUUUUUUUUuck!

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  2. Outro Putão! Nossos personagens são um bando de putões! hahahaahahaha Eu não sei qual é a da Esvath, mas a orelha esquerda da Walleria ta latejando e isso não é um bom sinal, e não, não é,a Nina futicando...

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